segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Respondendo ao Tito do expatriated http://expatriatedinlondon.blogspot.com/

(Como eu faço para o link ficar azulzinho?)


Na hora de escolher uma escola para os filhos, é preciso sair em busca de uma série de informações. E é bom que seja assim porque depois de feita a escolha, é preciso confiar. Como a escola faz a adaptação de crianças pequenas e como as recebe no horário da chegada são questões que muitas vezes não são levadas em conta na hora da escolha. E, na minha opinião, são bem importantes e dizem muito a respeito da Instituição. Há escolas que aceitam e até querem a presença dos pais, na hora da entrada por exemplo. São as escolas mais abertas e que acreditam que este contato diário entre família e professores, mesmo que por poucos instantes, é importante e ajuda a dar segurança para as crianças (este é o modelo que eu escolho para os meus filhos). Há outras que preferem evitar porque acham que esse livre acesso prejudica a ordem e a rotina. De fato, é mais difícil quando as portas estão abertas. Afinal, há todos os tipos de pais e mães. Por isso, é preciso que se tenha essa informação na hora de matricular os filhos. Ao escolher um dos modelos, não dá depois pra exigir ou mesmo esperar mudanças. No caso da Valentina, houve uma mudança de regra, de um dia para outro. Neste caso, eu acho sim que os pais têm o direito de se queixar. É claro que uma escola pode e deve rever regras ao longo do tempo. Mas não de forma tão drástica assim. Teria sido bacana se os pais fossem informados com antecedência, fossem escutados, fossem até consultados. Isso possibilitaria pelo menos que se combinasse uma estratégia para a mudança. Por exemplo, que a nova regra não precisasse entrar em ação tão imediatamente. Poderiam, num primeiro momento, levar apenas as crianças que não resistissem. As outras, como a Valentina, teriam mais tempo para se acostumar com o novo jeito. Como para todas as coisas, bom senso e flexibilidade são fundamentais. Acho que vale a pena um papinho na escola. Espero ter ajudado um pouquinho.

4 comentários:

  1. Acho que ajudou muito. Só acrescentaria um detalhe. A criança pode até não participar da definição da regra, mas como interfere com a vida dela (e ela é parte) precisa ser informada, inclusive das angústias e das frustrações. Claro que na medida do que ela compreenda.

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  2. Sem dúvida. Ela vai se sentir ainda mais respeitada. Bj.

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  3. Pô, eu tinha deixado um comentário anteontem e não apareceu !!! Ajudou bastante. Faltava o empurrãozinho para que eu resolvesse externar minha insatisfação.
    O nosso erro talvez tenha sido a opção pela língua francesa que, acabou por deixar-nos reféns da única opção disponível em Londres.
    Enfim, agendei uma reunião com a direção da escola para a próxima semana, nem acredito muito que minha opinião será levada em conta, mas, ao menos, constará dos anais da história.

    bjos e obrigado

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