História de uma gata - Miúcha, Chico Buarque e crianças
quarta-feira, 23 de junho de 2010
segunda-feira, 21 de junho de 2010
Deliciosas brincadeiras do Pato Fu
Música de Brinquedo é nome do novo disco do Pato Fu, que será lançado logo depois da copa. A banda escolheu canções antigas e bem conhecidas do público adulto, por acreditar que teriam mais impacto do que se fossem inéditas. Todas foram gravadas com instrumentos de brinquedo. Uma prova do resultado está nos dois vídeos que os mineiros disponibilizaram em seu site.
Adorei...
Adorei...
quarta-feira, 16 de junho de 2010
Delícias do irmão do Pedro
Falando no seu celular de brinquedo:
"Oi tio Carlão. Eu esqueci minha bola aí. Você manda por e-mail?"
Para o amiguinho da mesma idade que me chamou de tia:
"Ela não é tia ô, ela é mãe."
Passamos em uma casa cheia de bexigas na varanda e ele diz:
Acho que vai ter festa aí mamãe. Vai todo mundo. Todos os vovôs, todas as vovós, todas as mamães, todos os papais, todos os Pedros...."
Descobrindo o plural:
"Olha mãe, todos os meninos estão descendos."
(vários meninos estavam descendo a rua, em direção ao parquinho)
O amigo de 4 anos pergunta a ele:
"Gabriel, qual a sua cor preferida?"
Ele responde:
"Colorido."
Para os amigos que estão brincando de massinha com ele:
"Que cor você quer levanta a mão!"
Chego perto dele depois de passar perfume e ele diz:
"Tô escutando um cheiro!"
terça-feira, 1 de junho de 2010
Vigilância X Autonomia
Um projeto de lei, em discussão no Congresso, obriga todas as escolas de Educação Infantil (particulares e públicas) a instalar câmeras de monitoramento, com o objetivo (manisfesto) de reprimir os casos de violência na primeira infância. Segundo Foucault, em "Vigiar e Punir", para a economia do poder, é muito mais rentável vigiar do que punir. Por meio da vigilância, evita-se que as pessoas cometam atos ilícitos e sejam punidas depois. Função que as câmeras colocadas nas escolas cumpririam muito bem. No entanto, nada seria mais incoerente com o objetivo maior da educação, que é a conquista de autonomia moral e intelectual. Estamos sempre dizendo às crianças que devem fazer ou deixar de fazer certas coisas, única e exclusivamente, por considerá-las corretas ou não, e não para fugir de punições ou em busca de recompensas. Estas mesmas crianças assistem à instalação de um sistema de monitoramento que pretende, justamente, vigiar adultos para puní-los depois, se for o caso. E bem no espaço onde começam a ser confrontadas com valores morais importantes para a convivência humana (respeito, justiça, cooperação, responsabilidade, etc.) e onde, portanto, deveriam exercitá-los. Qual será o significado que essas crianças darão ao termo confiança, crescendo em ambientes tão vigiados? Como pode? Tanta contradição. Faça o que eu digo, não faça o que eu faço.
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